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Transportadoras perdem receita com alta do diesel, frete e falta de pneus

Publicado pela ABTLP

Em entrevista ao Estradão, presidente do Setcesp diz que transportadoras paulistas atravessam dificuldades que limitam novos investimentos

Em janeiro, quando assumiu a cadeira da presidência do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região, o Setcesp, Adriano Luma Depentor encontrou novos e velhos problemas a serem resolvidos pelas 1.500 transportadoras paulistas associadas. Os velhos são bem conhecidos: falta de motoristas no mercado, frete desvalorizado.

Há também a necessidade do aprimoramento de gestão dessas empresas, para serem financeiramente mais saudáveis. Já os novos desafios dizem respeito à disparada do preço do diesel e à falta de pneus na praça. Além disso, tem a fila de espera de meses para conseguir comprar um caminhão 0-km. E a perda do poder de barganha na negociação do frete.

Por isso, de acordo com Depentor, 80% das empresas associadas ao Setcesp são de pequeno porte. Assim, ficam mais vulneráveis à crise. E com menos condições, portanto, para exigir a valorização do frete.

Perda de faturamento
Segundo o presidente do Setcesp, desde o início da pandemia as transportadoras perderam 15% do faturamento. Para esse ano, entretanto, a expectativa é de um ambiente econômico mais favorável. E isso deverá ajudar muitas delas a se levantarem.

A disposição da categoria é grande, apesar da realidade difícil do transporte. Desta forma, a sua segurança se baseia em sua experiência de 35 anos no transporte rodoviário de cargas.

Assim, esteve à frente da administração de empresas do setor. E passou por associações. É formado em Administração de Empresas pela Universidade Newton Paiva de Belo Horizonte (MG) e concluiu MBA na Faculdade de Administração (INSEAD), na França.

Em entrevista exclusiva ao Estradão, o novo presidente do Setcesp falou sobre todos os desafios que devem ser vencidos para que as empresas transportadoras de carga fortaleçam seus negócios. Confira:

Cenário econômico
Assim que assumiu a cadeira de presidente do Setcesp qual é o cenário que você observou. Ou seja, qual é a situação das empresas após a pandemia?

As empresas de transporte ainda passam por dificuldades decorrentes dos reflexos da pandemia. Assim, alguns segmentos de transporte foram mais afetados que outros. Mas a maioria teve queda brusca de volume de serviço e faturamento. Desta maneira, a situação financeira ficou bastante complicada.

Fonte: Estradão

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