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Acidentes por fumaça crescem 57% nas rodovias paulistas em 2020

Publicado pela ABTLP

De acordo com levantamento da Artesp, neblina também provocou aumento de 22% neste ano, entre janeiro e setembro.

A fumaça e a neblina têm sido os vilões das rodovias paulistas neste ano. Segundo levantamento da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) mostra que os acidentes nas rodovias paulistas concedidas causados por fumaça e neblina cresceram 57,14% e 21,90%, respectivamente, entre janeiro e setembro deste ano em comparação com o mesmo período de 2019.

De acordo com a Agência, até o fim de setembro, foram 11 acidentes decorrentes de fumaça, enquanto nos primeiros nove meses de 2019 foram sete; já os provocados por neblina foram 128 neste ano contra 105 no ano passado.

Ainda de acordo com a Artesp, as concessionárias têm realizado campanha de orientação com alertas veiculados nos Painéis de Mensagens Variáveis (PMVs), instalação de faixas nos trechos de maior incidência, operações de redução de velocidade e sinalizações específicas, inclusive com uso de viaturas (operação visibilidade).

Segundo a Artesp, além disso, as empresas monitoram, por meio do Centros de Controle Operacional (CCOs), as câmeras e as estações meteorológicas espalhadas pelas rodovias. Com isso, podem atuar rapidamente para mitigar os impactos dos fatores climáticos no tráfego.

Outras medidas tomadas pelas concessionárias são os recursos como caminhão-pipa para combate a focos de incêndio na faixa de domínio e viaturas de inspeção de tráfego que ficam posicionadas estrategicamente para emergências.

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)
Não é de hoje que Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI) é um dos trechos mais afetados pela neblina por conta da região em que se encontra. Sempre que a visibilidade fica abaixo de 100 metros, é implantada a “Operação Comboio”, que conta com o apoio da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), para orientar os motoristas no deslocamento.

A medida tem como objetivo reduzir evitar acidentes. Os pontos de maior incidência de neblina estão nos trechos de serra da Rodovia dos Imigrantes (SP-160), trecho de São Bernardo do Campo, São Vicente e Cubatão; e da Via Anchieta (SP-150), nos mesmo trechos; além da Interligação Planalto, em São Bernardo do Campo, que liga ambas as rodovias, na altura do Km 40.

O que fazer em caso de neblina?
Antes de pegar a estrada, o motorista deve verificar as condições reais do veículo, em especial a parte elétrica (lanternas, faróis e palhetas do limpador de para-brisa) e redobrar a atenção:

  • A velocidade máxima permitida na rodovia é determinada para o tráfego em condições normais. Sob neblina, é recomendável trafegar com a velocidade reduzida;
  • Nunca acione o pisca-alerta em situações de pouca visibilidade e tráfego lento. Ele só deve ser acionado com o veículo parado, preferencialmente em uma área segura;
  • Mantenha distância segura do veículo à frente;
  • Acenda os faróis baixos – dia e noite. O farol alto, independente do horário, dificulta a visibilidade pela grande dispersão de luz emitida sob neblina;
  • Use a pintura de faixa da pista como referência do caminho a seguir;
  • Deixe a janela aberta, ainda que parcialmente, para ouvir eventuais sinais sonoros;
  • Deixe o para-brisa limpo;
  • Nunca pare na pista.

O que fazer em caso de fumaça?
Caso o motorista se depare com uma situação de queimada na rodovia, a recomendação é avisar imediatamente o Corpo de Bombeiros, ligando para o 193, e também para o número 0800 da concessionária responsável pela rodovia. Além disso, é importante adotar medidas de segurança, tais como:

  • Feche os vidros do veículo;
  • Mantenha distância segura do veículo à frente;
  • Trafegue com o farol baixo aceso;
  • Nunca ligue o pisca-alerta com o veículo em movimento;
  • Nunca pare na faixa de rolamento.

Bases do SAU
Em caso de necessidade de parada, seja pela neblina intensa, ou alguma emergência, as rodovias concedidas contam com 85 Bases Operacionais e 112 Postos de Serviço de Atendimento ao Usuário (SAUs), que operam 24 horas por dia, auxiliando em emergências médicas ou mecânicas, além de oferecer pontos de parada. Os atendimentos emergenciais gratuitos são executados pelas concessionárias e estão previstos nos editais de concessão.

Fonte: Portal Estradas

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