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Rodovias do Paraná serão concedidas à iniciativa privada

Publicado pela ABTLP

Os seis lotes de rodovias do Paraná, conhecidos como Anel de Integração, tem mais de 3,3 mil quilômetros de extensão e não possuem mais pedágios desde 2021, quando os antigos contratos foram encerrados.

Nesta quinta-feira, o ministro dos Transportes, Renan Filho, e o governador paranaense, Ratinho Junior, se reuniram e estabeleceram que os editais para as novas concessões serão por menor preço de tarifa mantendo o cronograma com a garantia de obras que melhorem a infraestrutura de transportes do estado.

São 3,3 mil quilômetros de pistas federais e estaduais – com duplicação de 1.782 quilômetros –, mais de 600 de faixas adicionais, terceira faixa e marginais, 10 contornos urbanos, ampliação de capacidade em quatro serras, inclusive com rampas de escape para caminhões, e 11 áreas de descanso para caminhoneiros. A expectativa é que 620 mil empregos sejam gerados – indiretos, diretos e efeito-renda.

“O esforço é manter o cronograma e garantindo o leilão por menor preço de tarifa mantendo o nosso cronograma com a garantia de obras que melhorem a infraestrutura de transportes do estado. A gente espera conseguir encontrar um caminho para publicar esse edital, que vai possibilitar um dos maiores leilões rodoviários do Brasil, o maior no momento, e assim impulsionar o desenvolvimento do Paraná”, afirmou o ministro dos Transportes.

BRs e PRs
Dos seis lotes, os dois primeiros foram enviados ao Tribunal de Contas da União (TCU) no governo passado. O lote 1 possui 473,1 quilômetros de extensão e é composto pelas BRs 277/373/376/476/PR e PRs 418/423/427.

Já o trecho 2, das BRs 153/277/369/PR e PRs 092/151/239/407/408/411/508/804/855, tem 604,16 quilômetros. Os outros quatro restantes ainda estão nas áreas técnicas do ministério e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Em novembro de 2021, o Governo Federal, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), assumiu a conservação de 1.877 quilômetros de rodovias federais paranaenses, que antes eram administradas por seis diferentes concessionárias.

“Estamos levando em consideração tantos as necessidades econômicas do estado quanto de seus habitantes. O que precisamos agora é manter o cronograma com o menor preço de tarifa e a garantia de obras que melhorem a infraestrutura do estado”, detalhou Renan Filho.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

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