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Autoridades iniciam 2ª etapa de operação para combater crimes nas rodovias de MG

Publicado pela ABTLP

Na primeira fase da ação, ocorrida em fevereiro, 16 mil pessoas foram abordadas, quatro toneladas de drogas foram apreendidas, 98 prisões foram efetuadas e 23 armas foram recolhidas

A Polícia Rodoviária Federal (PRF), em parceria com a Polícia Militar de Minas de Gerais (PMMG) e a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), iniciou, nesta segunda-feira (22), a segunda etapa da operação Caminhos de Minas. A ação, lançada no posto da PRF em Betim, na região metropolitana, vai durar até quinta (25) e tem como objetivo coibir a criminalidade violenta nas rodovias federais e estaduais de todo o Estado, como, por exemplo, o narcotráfico, o roubo de cargas e os crimes ambientais.

Na primeira etapa da operação, ocorrida entre os 22 e 25 de fevereiro, 16 mil pessoas foram abordadas, quatro toneladas de drogas foram apreendidas, 98 prisões foram efetuadas e 23 armas foram recolhidas pelas autoridades. “Na operação, haverá o reforço do policiamento em determinadas áreas para combater a criminalidade, seja esse efetivo atuando de forma integrada ou não”, salientou Aristides Junior, porta-voz da PRF em Minas.

Por questões estratégias, o número de policiais empenhados na operação bem como os pontos de abordagens nas rodovias não foi informado. Contudo, conforme o major Frederico Roberto Prado, comandante de policiamento rodoviário da Polícia Militar de Minas, neste período, haverá o reforço do efetivo nas estradas. “Além disso, novas fases da operação serão realizadas ao longo de todo o ano para reforçar a segurança nas rodovias mineiras”, frisou.

Já conforme o superintendente de Integração da Sejusp, Leandro Almeida, se comparado com três dias em que a operação aconteceu, em fevereiro deste ano, com o mesmo período de 2020, houve uma redução de 34% no número de crimes violentes registrados em Minas, categoria que engloba estupro tentado e consumado, roubo, extorsão mediante sequestro, homicídio tentado e consumado, sequestro e cárcere privado.

“Mas é importante considerar que, neste período, comparado com a mesma época do ano passado, em que a operação não foi realizada, a pandemia não estava no nível em que está hoje, em que todas as cidades entraram na Onda Roxa, e era um período próximo as festividades do Carnaval”, ponderou o superintendente.

Fonte: O tempo

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