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Placa do Mercosul, preço e quando é preciso trocar: tire suas dúvidas

Publicado pela ABTLP

Novo modelo de placa está em vigor em todo o Brasil. Entenda para que serve o QR code e o que mudou no modelo desde o projeto original.

A placa do Mercosul começou a valer em todo o Brasil desde 31 de janeiro de 2020. O novo padrão substitui a antiga placa cinza, mas só precisa ser instalado em carros novos, no primeiro emplacamento, e em outras situações que exijam a troca.

Quem precisa trocar

Veículos novos:

  • Primeiro emplacamento.

Veículos em circulação:

  • Troca de município e/ou estado;
  • Se as placas forem furtadas;
  • Se as placas forem danificadas;
  • Se o veículo mudar de categoria.

Entenda caso a caso quando é preciso a nova placa

Carros novos, no primeiro emplacamento
Para os veículos novos que vão ter o primeiro emplacamento todos os Detrans (Departamentos Estaduais de Trânsito) devem emplacar com o novo padrão.

Placas danificadas
Se por algum motivo a placa do veículo se quebrar ou se deteriorar, a troca pelo novo padrão é necessária.

Placas furtadas
No caso de uma placa furtada, a troca também é obrigatória para a do padrão Mercosul.

Mudança de categoria
Quando o veículo precisar mudar de categoria, como virar carro de aluguel, oficial ou particular, a nova placa também é exigida.

Troca de município
A legislação atual prevê a troca pela placa do Mercosul quando o proprietário trocar de estado ou município.

Quem quiser, também pode trocar
Também está previsto na legislação a troca voluntária da placa por parte do proprietário do veículo. Nesse caso, haverá a substituição automática do segundo caractere numérico do modelo anterior por uma letra.

E se o lacre se romper?
Se o lacre da antiga placa cinza se romper, ela será considerada como “danificada”, então será trocado pelas novas placas de rodagens, informou o Detran-SP.

Onde comprar a nova placa?
As placas devem ser vendidas pelas estampadoras diretamente ao consumidor, sem o intermédio do Detran, como acontecia até então. Caberá ao órgão informar ao proprietário do veículo as empresas credenciadas.

O Detran faz apenas o registro do veículo e a emissão dos documentos. A partir daí, com o documento em mãos, o proprietário fica responsável por buscar uma estampadora.

Qual o preço da placa do Mercosul?
Não existe um preço padrão para as novas placas, cada estampador pode cobrar valores diferentes, cabendo ao consumidor pesquisar os melhores preços. O Detran pode, contudo, determinar um valor máximo a ser praticado pelas empresas.

Em São Paulo, por exemplo, o teto é de R$ 138,24, que é o mesmo valor da placa antiga. O governo federal disse que as novas placas devem ter custo semelhante ao das placas cinza, e que em alguns casos poderia ficar até mais barato.

No entanto, um levantamento feito pelo G1 nos estados e Distrito Federal, com base em informações dos Detrans, mostra que não há consenso sobre o barateamento dos valores em relação ao modelo antigo, dependendo do local.

Entre os estados que responderam ao questionamento, o Amapá informou o valor mais alto: R$ 500.

Para que serve o QR code?
O QR code é um código que pode ser lido pela câmera de smartphone. Ele serve para dar as informações adicionais sobre o veículo e, de acordo com o governo, pode rastreá-lo.

Com esse código, as autoridades de trânsito podem acessar instantaneamente dados do veículo e verificar se há alguma clonagem. O cidadão também pode fazer a leitura, mas é preciso cadastro no site do Departamento Nacional de Trânsito para ver as informações.

A placa ficou mais segura?
Com diversas mudanças desde o projeto inicial, anunciado há 9 anos, a nova placa recebeu críticas de fabricantes e Detrans. Tantas alterações teriam deixado o modelo empregado desconfigurado e menos seguro do que na composição original.

O governo nega que a placa do Mercosul tenha ficado menos segura e diz que algumas alterações foram feitas porque encareciam a placa.

Como é nos outros países
Apesar de conhecida como placa do Mercosul, o modelo brasileiro difere dos padrões adotados por Argentina, Uruguai e Paraguai. Na paraguaia, aparecem o código QR, além de um holograma, que não são vistos na versão argentina e nem na uruguaia.

As ondas sinosoidais, não existentes na versão brasileira, aparecem em posições diferentes nas placas desses países. São mais visíveis na do Paraguai. O efeito difrativo (que dá reflexo colorido) em cima dos números e letras é usado no Uruguai e no Paraguai.

Fonte: G1

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