Número de ocorrências no ano foi menor em abril, quando maioria dos estados adotou medidas de isolamento social, em relação aos meses anteriores. Comparando com 2019, a média diária de ocorrências foi menor entre março e maio.
Os acidentes nas rodovias federais voltaram a aumentar em maio, na comparação mensal, após caírem em março e abril, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) obtidos pelo G1 por meio da Lei de Acesso à Informação.
Em março, quando medidas de restrição começaram a ser adotadas na maioria dos estados por conta da pandemia do coronavírus, houve queda de 12,6% no número de acidentes frente a fevereiro, quando aconteceu o carnaval. Foram 4.772 contra 5.461 no mês anterior.
Em abril, houve baixa de 19% sobre março, com 3.857 ocorrências, o menor patamar do ano. Porém, o volume voltou a subir em maio, que terminou com 4.567 acidentes, uma alta de 18%.
Apesar do aumento em relação a abril, os números de acidentes em maio ficaram abaixo do pico do ano, que foi em janeiro, quando foram registrados 5.491 acidentes. E também foram menores que os registrados em fevereiro e em março.
As mortes em decorrência desses acidentes nas rodovias federais chegaram a cair 10% em abril e tiveram leve alta (1%) em maio, também na comparação mensal.
O número de feridos, que vinha em queda desde o começo de 2020, também voltou a subir em maio.
Comparação com 2019
O G1 também pediu à PRF os números de acidentes de 2019, para a comparação com o mesmo período deste ano, mas eles não foram informados.
A instituição repassou apenas as médias diárias do último ano e deste, entre 11 de março e 31 de maio. Elas mostram uma queda em 2020 em relação ao mesmo período de 2019. Foi em 11 de março deste ano que a Organização Mundial da Saúde declarou a pandemia do coronavírus.
Em abril, o então ministro da Justiça, Sergio Moro, confirmou que o total de acidentes nas rodovias federais naquele mês e no anterior tinha caído na comparação com o mesmo período de 2019. E atribuiu o fato à menor circulação de veículos nas estradas durante a pandemia.
Fonte: G1
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