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Demanda pela aviação cai 85% em junho, e queda é menor do que nos meses anteriores

Publicado pela ABTLP

No período, houve redução na oferta de voos e na procura pelo serviço.

A crise da covid-19 trouxe impactos severos ao transporte aéreo. Os números do setor mostram uma queda que vem ocorrendo desde março, quando foi declarada a pandemia. Dados do Relatório de Demanda e Oferta do Transporte Aéreo, da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), apontam que, somente em junho, a demanda – medida em passageiros quilômetros pagos (RPK) – caiu 85% em comparação com junho de 2019, no mercado doméstico. A redução foi menos acentuada do que nos dois meses anteriores. Em maio, foi de 91%; em abril, de 93,1%.

A oferta – calculada em assentos quilômetros ofertados (ASK) – foi 83,6% menor em junho de 2020 do que no mesmo mês de 2019; em maio, foi 89,6% menor; e, em abril, 91,4% menor.

A ocupação das aeronaves, indicador relacionado à quantidade de passageiros transportados, apresenta evolução ao longo dos últimos três meses. Em abril, ficou na média de 65,4%; em maio, de 70,7%; e, em junho, de 74,6%.

No mercado internacional, além da diminuição da oferta de voos e da procura pelo serviço, o fechamento de algumas fronteiras também impactou os resultados. No mês passado, a demanda internacional caiu 95,4%; e a oferta, 89,3%, comparando-se com junho de 2019. Maio e abril também apresentaram dados de queda brusca, acima de 90% em relação ao ano passado.

Medidas de segurança
O setor aéreo já implementou uma série de medidas, seguindo recomendações das autoridades sanitárias, para elevar a segurança para os passageiros antes, durante e após os voos. Filas alternadas e espaçadas nos balcões de check-in, distribuição de álcool em gel, obrigatoriedade do uso de máscaras a bordo e adoção de novos processos de limpeza e desinfecção das aeronaves fazem parte do cardápio diário da aviação.

Veja mais informações e orientações aos passageiros no site da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas).

Fonte: CNT

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