Em 2022 nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, nos trechos sob concessão, 23% dos acidentes registrados, envolveram caminhões/veículos pesados. Os dados são da Arteris. Além disso, em quase 1.200 quilômetros de rodovias administrados pela Arteris, do total de fatalidades no ano, cerca de 40% são acidentes com caminhões.
Durante o ano de 2022 houve o registro de 575 ocorrências envolvendo tombamento de caminhões, aproximadamente 1 a cada 15h15min. No ano passado, foram registrados 7 tombamentos em um único dia em três oportunidades, duas no mês de março e uma em abril.
Causas de acidentes com fatalidades envolvendo caminhões
O descuido ou a imperícia dos caminhoneiros foram, segundo a concessionária, as principais causas dos acidentes, com 84% dos registros. Na sequência estão os acidentes causados por problemas mecânicos ou elétricos e por desrespeito às leis de trânsito, com com 6% e 1% respectivamente.
De acordo com a administradora das vias, os riscos podem ser evitáveis.
“Às vezes você pega um motorista que acessa uma serra e não conhece ela. Então ele acaba entrando na serra sem o freio motor, por exemplo, ou, de repente, com a situação do caminhão inadequada. Todos esses fatores se juntam e acabam causando acidentes”, avalia o diretor de operações da Arteris, Antônio César Sass.
Campanha educativa
Com foco nos caminhoneiros, as concessionárias Arteris Litoral Sul, Arteris Planalto Sul e Arteris Régis Bittencourt realizaram campanhas durante o Maio Amarelo.
Na ocasião as equipes fizeram orientações de segurança aos motoristas, com foco na importância do uso do cinto de segurança, manutenção preventiva e descanso.
Houve, também, o lançamento da Campanha “Propósito pela Vida #minhaescolhasalvavidas”. Nela, os participantes assumem um compromisso com a segurança no trânsito, a partir da adesão de uma pulseira que materializa o comportamento seguro bem como a adoção de novos hábitos no trânsito.
“Não podemos ficar inertes diante dos números de acidentes e óbitos no Brasil, por isso criamos essa campanha, que promove uma reflexão sobre o comportamento, com a chance de assumir um compromisso pelo período em que a pulseira durar, pois acreditamos que tornar-se-ão hábitos permanentes”, destaca e finaliza Cesar Sass, diretor de Operações da Regional Sul da Arteris, e idealizador do projeto.
Fonte: Portal do Trânsito
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