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Metade dos caminhoneiros não usa o cinto de segurança

Publicado pela ABTLP

A concessionária de rodovias EPR Vias do Café, que administra 433 km de seis rodovias no sul de Minas Gerais, realizou um levantamento mostrando que a metade dos caminhoneiros que trafegam pelas estradas administradas por ela não usam o cinto de segurança.

No Brasil, o cinto de segurança está presente nos veículos como item obrigatório desde 1968, e teve seu uso tornado obrigatório com a entrada em vigor do novo Código de Trânsito Brasileiro de 1997.

O dado disponibilizado pela concessionária é alarmante. O cinto de segurança é um dispositivo crucial para a redução de mortes e lesões em acidentes na rodovia.

Para chegar a esse número, a concessionária realizou uma pesquisa por meio de observação direta, realizada nas seis praças de pedágio da EPR no mês de setembro.

Além de caminhões, o levantamento também mostrou que um em cada quatro passageiros de veículos leves não utilizava o cinto, cerca de 25% do total. Já os motoristas dessa categoria de veículos, por sua vez, tiveram uma adesão maior, mas ainda foi possível flagrar um em cada 10 deles sem o dispositivo.

Deixar de usar o cinto de segurança é uma infração considerada grave pelo Código de Trânsito Brasileiro, mas o Gerente de Operações da EPR Vias do Café, Marcelo Aguiar, destaca que suas implicações vão muito além da multa e dos pontos na carteira.

Ele reforça dados da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) que apontam para aumento de até 60% nas chances de mortes ou graves lesões caso o usuário sofra um acidente sem utilizar o cinto.

“Não importa se você está no banco da frente ou no de trás, nem se você viaja de carro, caminhão ou ônibus: o cinto é obrigação. Seu uso salva vidas e ajuda a deixar a viagem de todos mais segura”, afirma.

Fonte: Blog do Caminhoneiro | Imagem de Google Gemini

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