A etiqueta do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) do Inmetro tem sido ferramenta crucial para os consumidores brasileiros avaliarem a eficiência energética dos veículos à venda no país. Contudo, quando se trata de modelos híbridos plug-in, essa ferramenta pode gerar mais dúvidas do que esclarecimentos e passar a impressão de que o carro é mais econômico do que na vida real.
Os híbridos plug-in – carros que possuem motor a combustão e outro elétrico que pode ser carregado na tomada- são medidos em dois cenários distintos: o consumo apenas com o motor a combustão e com o propulsor elétrico, sendo este último convertido em uma equivalência com km/l.
No entanto, a maior parte do tempo de uso desses veículos se dá em uma combinação dos dois motores – uma situação que o teste do Inmetro não captura. Essa lacuna na metodologia pode levar os consumidores a acreditarem que o híbrido plug-in é mais econômico do que realmente é na prática.
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