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Rodovias federais em Goiás têm sinalização testada para garantir segurança dos motoristas

Publicado pela ABTLP
Os ensaios foram feitos por meio do programa BR-Legal 2 na BR-070/GO e na BR-364/GO

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), por meio do programa BR-Legal 2, realizou ensaios técnicos de retrorrefletância nas sinalizações horizontal e vertical da BR-070/GO, em Águas Lindas e BR-364/GO, no município de Jataí, em Goiás.

Esses testes são responsáveis por avaliar a capacidade que a sinalização tem de refletir a luz dos faróis dos veículos, assegurando que motoristas consigam ver com nitidez as indicações de trânsito em qualquer hora do dia, especialmente à noite ou sob neblina e chuva.

 Para realizar os ensaios, os técnicos utilizam equipamentos conhecidos como retroreflectômetros, que simulam os faróis dos veículos e medem o nível de luz refletido por faixas (sinalização horizontal) e por placas (sinalização vertical). Os resultados são expressos em uma unidade chamada mili-candelas por lux por metro quadrado (mcd/m²/lx), que determina se a visibilidade está dentro dos padrões exigidos por normas técnicas brasileiras, como a ABNT NBR 14644 e especificações do próprio DNIT.

Testes na sinalização horizontal e na vertical
Testes na sinalização horizontal e na vertical

Os testes na sinalização horizontal e na vertical são feitos por meio do posicionamento do aparelho diretamente sobre a pintura ou a placa. Os ensaios de retrorrefletância devem ser realizados imediatamente após a implantação da sinalização, e também em vistorias periódicas, a fim de acompanhar o desgaste natural provocado pelo tempo, tráfego intenso e condições climáticas.

O chefe do setor de Operações Terrestres da Superintendência Regional do DNIT em Goiás no Distrito Federal, Paulo Renato, avalia que a ferramenta é de extrema importância para o órgão, uma vez que ele controla a qualidade da sinalização implantada e se ela está em conformidade com as normas da ABNT.

“As medições periódicas também auxiliam no acompanhamento do desgaste natural ao longo do tempo, permitindo diagnosticar se os parâmetros de eficiência estão sendo mantidos e planejar o momento ideal para revitalização das demarcações e sinais de trânsito, de forma a assegurar a devida segurança para os usuários da rodovia”, disse.

Em alguns casos, também são exigidos a repintura ou substituição de placas, e podem ser utilizados como ferramenta de análise em trechos com registros recorrentes de sinistros de trânsito.

 

Fonte/Imagem: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

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