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Transporte marítimo traz novidades em 2023 e crescimento na indústria petrolífera do Brasil

Publicado pela ABTLP

A inovação faz parte da navegação no mar desde o início. Artefatos hoje considerados simples, como a bússola e o astrolábio, provocaram uma grande revolução na forma como o homem navegou e explorou os oceanos.

Ao longo dos séculos, o transporte marítimo reinventou-se continuamente e hoje existem várias tecnologias que ajudam a indústria a continuar a evoluir. A relevância econômica do setor, associada aos desafios regulatórios e operacionais em termos de gestão, produtividade, segurança e coordenação de múltiplos processos simultâneos, tem atraído a atenção de start-ups e empreendedores em todo o mundo.

Empresas de transporte marítimo buscam alternativas para diminuir incêndios
Com o aumento do risco de incêndios em contêineres ou veículos de transporte, as companhias marítimas globais estão explorando maneiras de melhorar a segurança da carga transportada. Os incêndios representam cerca de 20% das indemnizações das seguradoras por acidentes marítimos.

A navegação transporta cerca de 90% do comércio mundial, e as rotas comerciais estão ficando mais movimentadas usando diferentes embarcações, incluindo contêineres e navios ro-ro. Nos últimos anos houve um aumento acentuado no número de incêndios a bordo de navios, alguns dos quais resultaram na perda total do navio e de sua carga, além de causar danos ambientais. Um dos fatores que contribui para o aumento do risco de incêndio a bordo dos navios é muitas vezes a falta ou mesmo a não declaração correta das mercadorias perigosas. Esse problema só pode ser melhorado com soluções que envolvam toda a indústria naval.

Negócio entre Raízen e KCC busca aperfeiçoar a eficiência do transporte marítimo
Com esse projeto, que pode reduzir emissões e aumentar a eficiência, os navios da KCC poderão transportar o açúcar brasileiro da Raízen para clientes no Oriente Médio, por exemplo, e depois transportar o combustível derivado do petróleo de volta para a América do Sul.

Na avaliação dos executivos da empresa, dependendo da rota, o mix de cargas combinado com o menor lastro e tempos de espera entre as viagens pode reduzir a emissão de CO2 em até 40% por tonelada transportada em comparação com navios-tanque e graneleiros. Dessa maneira, a embarcação pode ser carregada continuamente no ingresso e na saída, transportando diversos produtos.

Transporte marítimo ajudou no crescimento de uma das principais distribuidoras de petróleo do Brasil
A Vibra, uma das principais distribuidoras de petróleo do Brasil, aposta nos embarques marítimos de curta distância para economizar custos e reduzir as emissões de dióxido de carbono.

A companhia vem utilizando navios para transportar o combustível produzido no Sul e Centro-Oeste para o Nordeste do país, evitando o uso de caminhões que emitem grandes quantidades de gás carbônico. Em 2022, a empresa economiza cerca de 36 milhões de reais com esse modal de transporte.

A estratégia da Vibra tem dado certo, com um aumento significativo no volume de biocombustíveis transportados por navios em relação ao ano anterior. Em 2022, a empresa vai transportar 63 milhões de litros de biodiesel e 173 milhões de litros de etanol, um aumento de 33% e 51%, respectivamente.

Fonte: Naval Porto Estaleiro

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