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Plano de concessões não sofrerá alterações no pós-pandemia, diz Tarcísio de Freitas

Publicado pela ABTLP

Ministro da Infraestrutura garantiu a continuação das obras estruturais e atração de investimentos

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou na manhã desta quinta-feira (04/06) que o Brasil está preparado para retomar os investimentos necessários ao seu desenvolvimento estrutural assim que a pandemia da Covid-19 chegar ao fim. A afirmação foi feita durante a webinar PPPs e concessões no Brasil promovida pelo Estadão Live Talks. O debate também contou com a presença da secretária nacional de Fomento, Planejamento e Parcerias do MInfra, Natália Marcassa.

A live foi apresentada pelo jornalista econômico do Estadão, Renato Jokitas, e contou com perguntas de outros profissionais do setor de Infraestrutura. A grande questão apresentada ao longo do encontro foi como o Brasil irá se comportar em relação aos investimentos em empreendimentos logísticos pós-pandemia. O ministro Tarcísio tranquilizou os participantes garantindo que o plano de obras não sofrerá qualquer alteração. “Não haverá qualquer mudança na nossa fila de projetos. Temos um plano de logística robusto e um portfólio variado e sofisticado, que passa por portos, rodovias e aeroportos que interligam estrategicamente o país. Nossa matriz de risco é equilibrada, temos bons mecanismos de solução de conflitos e crédito para financiar os projetos”, declarou Tarcísio. Ele também enfatizou que mesmo durante a pandemia o MInfra manteve os serviços de logística nas rodovias, na malha mínima do setor aéreo e a entrega de 23 obras no valor total de R$ 3 billhões, de janeiro a maio.

O ministro também atualizou o status de alguns projetos em andamento, como o envio de concessões para avaliação do TCU, a produção de estudos de viabilidade para leiloar 22 aeroportos e a Nova Dutra, importante rodovia de ligação nacional. Recentemente, o MInfra prorrogou a Malha Paulista, um investimento de R$ 6 bilhões, que vai possibilitar melhorias urbanas em 40 municípios e outorga de R$ 2,9 bilhões, além da entrega de 32 quilômetros da Transamazônica e a BR-426 (Nova Olinda-Santana dos Garrotes).

Outra questão levantada na live foi como o MInfra pretende manter o interesse do capital privado nos projetos brasileiros mesmo com a retração do mercado. Tarcísio explicou que, além do portfólio atraente, o ministério está em constante contato com o setor produtivo e o Congresso, procurando sugerir projetos que flexibilizem os negócios existentes e futuros. “Temos um fator positivo imediato, que é a potencialidade do mercado brasileiro. E toda a construção de um ambiente de negócios favorável passa pela melhoria das relações com o empreendedor e o cliente. Nossos projetos de concessões obedecem a relação demanda/investimento, o que evita divergências e desequilíbrios futuros nos contratos”, explicou o ministro.

Entre as medidas para melhorar a relação com o mercado, Tarcísio citou a revisão de regulações, ajustes tarifários e medidas específicas para o socorro de empresas e manutenção de empregos. “Rever as regulações melhora a relação com o empreendedor e aumenta a produtividade das atividades. Também estamos mudando o direcionamento do valor das outorgas, que está sendo utilizado na melhoria dos próprios empreendimentos, que gerarão novos negócios”, explicou.

Assista a íntegra da live:

Fonte: Ministério da Infraestrutura

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