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Ibama trabalha em plataforma de análise de monitoramento geoespacial

Publicado pela ABTLP

Ideia é centralizar as informações ambientais em um único portal, trazendo, desse modo, mais celeridade ao processo ecossistêmico – que será monitorado em tempo real pelo Instituto

Brasília (03/05/2022) – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) lançará, nas próximas semanas, uma plataforma digital para promover as análises espaciais, monitoramento em tempo real e a integração de dados geográficos em larga escala. Trata-se da Plataforma de Análise e Monitoramento Geoespacial de Informação Ambiental (Pamgia), cujo objetivo é subsidiar técnicos e gestores nas ações dos diversos temas ambientais de competência do Instituto, com foco na prevenção e combate ao desmatamento e queimadas, reduzindo possíveis ilícitos ambientais. Além de zelar pelos demais biomas brasileiros – inclusive das águas que se encontram em território nacional.

Atualmente, os dados produzidos pelo Ibama são compostos por ações isoladas, pouco integradas: cada área produz seus painéis específicos. O novo sistema trará um ambiente capaz de promover análises e monitoramento on-line, a fim de que sejam tomadas decisões estratégicas e operacionais mais céleres – por meio do cruzamento de informações dos diversos temas do Ibama: Cadastro Técnico Federal (CTF), licenciamento ambiental, emergências ambientais, recuperação de áreas degradadas, uso dos recursos florestais, controle de emissão de resíduos, dentre outros. Também será possível acompanhar temas ambientais externos, como a situação de terras indígenas.

O desenvolvimento dos produtos – tal como relatórios, painéis e mapas interativos, permitirá que o servidor do Ibama tenha mais autonomia, agilidade e um acesso mais eficiente aos dados geográficos – parte de suas atribuições e competências diárias. Desse modo, será possível tornar o processo de pesquisa mais transparente, menos dependente de ações manuais. Ademais, o Instituto contará com as chamadas “salas de situação”, onde técnicos ficarão responsáveis por supervisionar, por meio de imagens simultâneas projetadas em telões, quantas equipes de fiscalização e das brigadas de combate aos incêndios florestais, por exemplo, estão em campo – ou qual a proporção de um possível impacto ambiental causado por uma mancha de óleo.

Em campo, o servidor fará uso de aplicativos instalados em seus próprios celulares com o objetivo de “alimentar” a plataforma. Assim, as informações estarão unificadas em um banco de dados e alertas poderão ser criados, presumindo-se focos de calor, situações adversas em Unidades de Conservação (UC) e Terras Indígenas (TI), além de acidentes ambientais e áreas desmatadas. A Pamgia representará uma melhoria das informações ambientais e dos serviços para a sociedade.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do Ibama

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