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Exportações do agronegócio caem 6,3% em fevereiro, diz ministério

Publicado pela ABTLP

Apesar do resultado, vendas de carnes registraram o melhor resultado para fevereiro desde 2014, segundo o governo.

As exportações do agronegócio brasileiro em fevereiro caíram 6,3% na comparação com o mesmo período de 2019, segundo dados divulgados pelo Ministério da Agricultura nesta quarta-feira (11).

O saldo da balança comercial do setor no mês foi de US$ 5,35 bilhões. As vendas somaram US$ 6,41 milhões, já as importações foram de US$ 1,06 bilhão.

A participação do agro no total vendas externas do Brasil ficou em 39,2%.

As exportações de óleo de soja, carne (bovina, suína e de frango), algodão e complexo sucroalcooleiro (açúcar e álcool) tiveram desempenho favorável no resultado, segundo o governo.

Carnes: melhor resultado desde 2014
A comercialização de carnes no mercado externo ficou em US$ 1,3 bilhão (+11,3%). Houve aumento de 7,5% no volume comercializado, com 559 mil toneladas, e alta do preço médio dos produtos do.

Segundo o ministério, as exportações de carnes voltaram a atingir o patamar recorde de US$ 1,3 bilhão em exportações para os meses de fevereiro desde 2014.

“O principal item negociado no mês foi a carne bovina, com US$ 564 milhões (+9%). No que se refere à quantidade, verificou-se retração de 5,7% em relação a fevereiro de 2019, com 131 mil toneladas negociadas, mas o preço médio de exportação subiu 15,6%”, diz o levantamento.

Principal destino: Ásia
No mês de fevereiro, a Ásia ocupou a primeira posição das exportações do agronegócio brasileiro. Foram exportados US$ 3,10 bilhões, ou seja 3,3% inferiores ao mesmo mês em 2019.

A China se manteve entre os principais destinos, com US$ 1,95 bilhão. Esse montante representou queda de 8,6% ante fevereiro/2019 (-US$ 183,04 milhões), e queda da participação do país de 31,3% para 30,5%.

“As flutuações nos valores exportados de soja em grão e carnes permanecem influenciadas pela desarticulação da produção chinesa de carne suína, em virtude da peste suína africana , que afeta o rebanho de suínos do país desde 2018″, diz o governo em nota. diz a nota da SCRI.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) estima que a produção chinesa de carne suína em 2020 deverá ser de 36 milhões de toneladas, volume 33,3% inferior ao produzido em 2018.

Fonte: G1

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